quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A Tarde em seu desmaio
            Audálio A Tavares

Após tensa jornada, em seu langor,
A tarde, rubra, caia em seu desmaio;
Sedada pelos sanguíneos raios,
Que o sol esparge com seu esplendor.

O ar seco sem os favores do vento,
Um coquetel de oxigênio e fumaça;
Gás carbônico de escapamentos,
Massa cinzenta, nociva ameaça.

Mas sempre uma surpresa reservada,
Num oposto, vislumbre de beleza;
Os pássaros ensaiando a revoada,
Introduz um balé na natureza.

Contemplo o bojo da lida urbana,
Com empecilhos, mas, com seus encantos;
Envoltos nela, muitos que se enganam,
Ficam deprimidos, tesos no espanto.



domingo, 21 de agosto de 2011

A Tarde em seu desmaio Audálio A Tavares Após tensa jornada, em seu langor, A tarde, rubra, caia em seu desmaio; Sedada pelos sanguíneos raios, Que o sol esparge com seu esplendor. O ar seco sem os favores do vento, Um coquetel de oxigênio e fumaça; Gás carbônico de escapamentos, Massa cinzenta, nociva ameaça. Mas sempre uma surpresa reservada, Num oposto, vislumbre de beleza; Os pássaros ensaiando a revoada, Introduz um balé na natureza. Contemplo o bojo da lida urbana, Com empecilhos, mas, com seus encantos; Envoltos nela, muitos que se enganam, Ficam deprimidos, tesos no espanto.

N A D A   P O S S O

Audálio A Tavares

Não posso mudar o mundo,
Nem posso voltar no tempo;
Mas posso traçar a vida...
Na força do pensamento.

Se positivo eu pensar,
No que se concentra a mente;
Na força da atração,
Não compreende o sonhar.

Não posso parar o vento,
Porque nele solto o grito
E me leva aos bons momentos...
Quando me vejo a pensar.

Não posso deter as ondas,
Que se encapelam no mar;
Pos isso fico na areia,
Pra ver a onda quebrar.

Não posso evitar a morte,
Que todos tem de enfrentar;
Mas posso tentar viver!
Sem ter que nela pensar.

sábado, 21 de maio de 2011

S O N H O S  E  F L A G E L O “

  Audálio A.Tavares


Triste olhar perdido no horizonte,
Busca ao longe alcançar um eldorado.
De fome, de sede, busca uma fonte,
Ontem um homem, hoje um flagelado.


Por onde passa: nem folhas nem frutos...
Na terra tórrida tudo ressecou;
Antes um lar... Hoje só um viaduto
Ampara o vago sonho que lhe restou.


Quando o pásmo invade-lhe o pensamento,
Horas se passam, absorvido a pensar;
Sonhos alados se perdem no vento,
E triste vai... Sem nada realizar.


Por mais cruel que seja o sofrimento,
Um desejo jamais pode apagar;
É o sonho que acalenta o pensamento...
À terra amada: possa retornar.

sábado, 9 de abril de 2011

UM MERGULHO NA ESCURIDÃO
                                                            07 de abril, 2011
                                                            Rio de Janeiro

            Um ser vil, deturpado e insolente,
            Movido pelo furor da loucura,
            Pisoteia sobre sangue de inocentes.

            Premedita na mente desvairada,
            Insensível à dor, sem relevância,
            Vai o mostro, - atirando nas crianças. 

            Doze vidas vítimas do terror,
            Doze botões que não desabrocharam;
            Sonhos adolescentes se apagaram.

            Num típico cenário de horror,
            Crianças apavoradas em gritos;
            Um turbilhão de lágrimas e dor.

            Manifesta-se a força do Senhor!
            Injuriado da brutal covardia,
            Enviando um agente defensor.

            Numa ação do dever, - para o maldito;
            E salvando assim, outros inocentes,
            Que seriam alvos da insana mente.

            Alijado por um ato certeiro,
            Que o impede à maldade e pretensão,
            Apaga a vida... E imerge na escuridão!

           Audálio A Tavares.

           

domingo, 6 de março de 2011

VAGEAR NO DEVANEIO
         Audálio A Tavares

Vagamente se vão os sonhos,
Cheios de fantasias adolescentes;
Ora céleres, ora calmamente...

Em busca do nada,
Ou sem nada encontrar...
Esvaiam-se ao vento, de repente.

Quisera ter sabido noutros tempos,
Que o sonhar nada faz nada constrói...
Nisso eu pensaria seriamente.

Trago as marcas da volúpia insensata,
Que dominante envolvia o insipiente,
Em barganha de falsos sentimentos.

Ó Minerva! Quisera saber antes distinguir,
Que do verdadeiro, o falso não condiz.
Talvez fosse eu, mais confiante.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Filosofia


Filosofia:
            É a essência do pensamento do ser humano.
            Por isso ela não tem cor, não tem forma e não se converge.
            Infinitivamente busca a liberdade, da qual depende para
            expressar os sentimentos e criar a sua própria razão de ser.
                                                                       Audálio A. Tavares

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Amigo

Muitos são os que dizem ser;
porém, os que realmente são
dificilmente se encontram.
E quem tem a felicidade de encontar
deve guardá-lo no mais nobre e seguro dos cófre...
o coração!