sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Deprimente Firmamento
     Audálio A Tavares

Sem o clarão da lua a fria noite dorme,
Calmamente ou talvez entorpecida,
E na sua languidez a tudo envolve
No tédio das horas empobrecidas.

Cinzento e deprimente o firmamento,
Inibe qualquer gesto de alegria;
As fantasias perdem-se em pensamentos,
Que se vão... Nada inspira, nada cria.

É o prenúncio do insalubre inverno,
Quando o sol quase sempre é vencido;
Isolados com sentimentos fraternos,
Muitos são... Os que ficam esquecidos.

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