domingo, 6 de março de 2011

VAGEAR NO DEVANEIO
         Audálio A Tavares

Vagamente se vão os sonhos,
Cheios de fantasias adolescentes;
Ora céleres, ora calmamente...

Em busca do nada,
Ou sem nada encontrar...
Esvaiam-se ao vento, de repente.

Quisera ter sabido noutros tempos,
Que o sonhar nada faz nada constrói...
Nisso eu pensaria seriamente.

Trago as marcas da volúpia insensata,
Que dominante envolvia o insipiente,
Em barganha de falsos sentimentos.

Ó Minerva! Quisera saber antes distinguir,
Que do verdadeiro, o falso não condiz.
Talvez fosse eu, mais confiante.