UM MERGULHO NA ESCURIDÃO
07 de abril, 2011
Rio de Janeiro
Um ser vil, deturpado e insolente,
Movido pelo furor da loucura,
Pisoteia sobre sangue de inocentes.
Premedita na mente desvairada,
Insensível à dor, sem relevância,
Vai o mostro, - atirando nas crianças.
Doze vidas vítimas do terror,
Doze botões que não desabrocharam;
Sonhos adolescentes se apagaram.
Num típico cenário de horror,
Crianças apavoradas em gritos;
Um turbilhão de lágrimas e dor.
Manifesta-se a força do Senhor!
Injuriado da brutal covardia,
Enviando um agente defensor.
Numa ação do dever, - para o maldito;
E salvando assim, outros inocentes,
Que seriam alvos da insana mente.
Alijado por um ato certeiro,
Que o impede à maldade e pretensão,
Apaga a vida... E imerge na escuridão!
‘ Audálio A Tavares.
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